segunda-feira, 26 de março de 2012

Questões irrevogáveis

Um beijo gelado de despedida no carro, depois bateu-se a porta e enquanto ela entrava pelo portão nem esperou que ele buzinasse. Só  notou que ele ainda ficou um pouco parado dentro do carro. Talvez notando ela entrar em casa ou simplesmente esperando pra que pudesse arrancar  com o carro. Mas  ela só não quis olhar pra traz porque sabia que um ar diferente ali havia ficado, o ar da desconfiança dos desdéns, do porém envolvido de outros poréns talvez menores ou visualizados só por  ela ... Mas um  inverso de  questões  irrevogáveis inteiramente  traduzidas para uma língua desconhecida. O  não quando ainda se quer tudo. O não sei quando tudo que se quer é que se faça o que realmente se quer e o sim quando não há palavras menores ou melhores que se possa provar exatamente o contrário.
Não é rejeição de felicidade é somente o amargo que sentimentos imperfeitos deixam! É somente a sensação de que nada está certo se alguém te vê bem e te olha mal. É querer fugir e nunca ter se aproximado porque tudo aquilo que te faz bem e feliz é exatamente tudo aquilo que te faz brigar com a vida de vez em quando e se comprometer a perguntar ''porque a vida faz isso com a gente; é somente relembrar o  passado e dizer aquele velho ditado '' eu era feliz e não sabia''

Nenhum comentário:

Postar um comentário