sexta-feira, 8 de junho de 2012

O caderno e a redenção

O caderno já está querendo se fechar mais o coração ainda palpita que não, ele quer que o caderno se mantenha aberto, pois ainda não disse tudo o que queria dizer, na verdade não disse nada, e tão pouco algo que convenha a querer dizer talvez da pressa ou da insensatez em estar sempre e cada vez mais habituado a uma ação que não somente o faça feliz mas como melhor pra si sendo assim melhor aos outros, então coração pede que o caderno não se feche e que a folha continue ainda disponível mesmo que ainda as linhas embasem a vista de vez em quando, entre uma palavra complicada ou outra, dois versos ou três, se o tiver, o coração pede e não se cala, o sono pode tentar acabar com isso tudo mas o coração e a folha não estão sozinhos contra a vontade que o caderno tem de se fechar e o sono, eles tem a caneta, caneta de tinta preta que dá vida aos sentimentos do coração, os transferem, assim da mesma forma que foram pensados mas, mais revitalizados ainda e então sem sequer perceber o coração vem a possuir mais cúmplices do que o caderno querendo se fechar e o sono, ele não se importa com a dor, a folha e a caneta de tinta preta sempre o alivia, isto mostra que mesmo as linhas acabando o coração adormece vivo! Intacto com caneta, caderno e folha ao lado!